domingo, 4 de outubro de 2015

Dia Mundial do Animal ...selvagem.



Todo o animal no estado selvagem constitui um elo na imensa engrenagem da Biodiversidade da Terra. 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Dia Mundial dos Oceanos








As praias, últimas fronteiras dos oceanos, evidenciam frequentemente os perigos e atentados que aqueles encerram!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Dia Mundial do Ambiente


Proteger o ambiente implica sempre a exploração sustentável dos recursos naturais e a ausência de acções atentatórias contra o mesmo.

domingo, 24 de maio de 2015

Dia Europeu dos Parques Naturais

Ria de Ovar
Hoje celebra-se um dia dedicado a todos aqueles espaços naturais, que pela sua importância mereceram a atenção das entidades responsáveis e foram catalogados de Parques Naturais. 

Nestes espaços fomenta-se a aproximação das populações à natureza (sempre de uma forma sustentável!) aumentando nelas a consciencialização para o valor dos recursos naturais aí existentes e para a correcta forma da sua exploração.


No concelho de Ovar, vai para algumas décadas, que algumas zonas poderiam estar classificadas como áreas protegidas.....a zona lagunar da foz do Cáster.....a Barrinha de Esmoriz..... 
Barrinha de Esmoriz


Infelizmente, nunca houve estatuto autárquico capaz de tais feitos....

.....houve apenas iniciativas ambientais folclóricas....  

.....e a natureza no concelho muito tem perdido!


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Dia Internacional da Biodiversidade

Floresta mista, garantia de biodiversidade

Hoje comemora-se o Dia Internacional da Biodiversidade, cujo significado passa pelo alerta sobre a necessidade e importância da conservação da diversidade da vida. Esta data foi proclamada pelas Nações Unidas a 22 de Maio de 1992, dia em que se adoptou o texto final da Convenção sobre a Diversidade Biológica.

Anualmente, o Dia Internacional da Biodiversidade alude a um determinado tema. O tema escolhido para este ano foi "Biodiversidade para o Desenvolvimento Sustentável". Os temas escolhidos levam normalmente à realização de diferentes actividades e programas sobre os mesmos, nomeadamente em Portugal, a alguns seminários organizados pelas Câmaras Municipais.


Verdade? Nem sempre, infelizmente!
Destruição da galeria ripícola nas margens do rio Cáster, próximo da sua foz.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Dia Mundial da Terra


Ria de Ovar
O dia da Terra surgiu há 45 anos, nos EUA, aquando de uma manifestação conjunta de estudantes e da comunidade em geral, com o objectivo de despertar as consciências para os graves problemas causados pela poluição, para a importância de se adoptarem políticas de conservação da biodiversidade e para a necessidade de uma participação consciente por parte dos cidadãos nas tomadas de decisão a nível local e regional.

Este movimento alargado de cidadãos esteve na origem da Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency), nos EUA e à posterior realização do primeiro grande encontro mundial para discussão dos referidos temas (Conferência de Estocolmo, 1972). Em 2009, pela sua importância, a data de 22 de Abril passa a ser reconhecido pela ONU, como data internacional.

O Dia da Terra serve, então, para denunciar atropelos ambientais, nomeadamente insistir no término da destruição sistemática de habitats fundamentais e na adopção de soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das actividades humanas, nomeadamente no que diz respeito à protecção de espécies ameaçadas.



sábado, 21 de março de 2015

Dia Mundial da Floresta e Dia Mundial da Água


Hoje comemora-se o Dia Mundial da Floresta e amanhã o Dia Mundial da Água.

Uma Floresta, não corresponde a uma monocultura. Um pinhal ou um eucaliptal, só por confusão ou ignorância cabem naquela categoria. Na verdade, a floresta é formada por uma diversidade de espécies e nichos ecológicos tão diversificados, que conferem ao território onde está inserida uma enorme riqueza natural. 






Promover a plantação de outras espécies autóctones na "aridez" das monoculturas deveria ser uma opção estratégica dos responsáveis ambientais autárquicos, nomeadamente dos ovarenses. 




Mas essa gente não está nesses cargos para realizar esse esforço e por esse facto, as matas em Ovar, além de irem perdendo progressivamente superfície, pela ocupação contínua do espaço dito florestal, são extremamente pobres em recursos naturais!


Não há floresta, nem bosques sem água ..... mas também os cursos de água necessitam da presença de vegetação adequada nas suas margens. Os ditos bosques ripícolas. É precisamente esta relação de interdependência que invariavelmente é descuidada ou esquecida na minha terra, Ovar!

Veja-se o que acontece no "riquíssimo" (em pedra) Parque Urbano de Ovar! A paixão pelo "romantismo jardineiro" tem sido sinónimo da eliminação da vegetação ripícola das margens do Cáster.





Estes dias mundiais, se não servirem para outra coisa em Ovar, servirão, pelo menos, para colocar a seguinte questão. Para quando a reciclagem dos "técnicos e responsáveis" ambientais da autarquia? Umas formações em Ecologia Urbana acentava-lhes como uma luva.....

terça-feira, 3 de março de 2015

Dia Internacional da Vida Selvagem

Nem só de cães e gatos atropelados se enchem as nossas estradas. 

São muitos os animais selvagens (mamíferos, aves, répteis,....) que frequentemente são vítimas do excesso de velocidade em vias florestais ou campestres.

Geneta (Genetta genetta)  atropelada


É importante a minimização deste impacte humano sobre as populações animais selvagens, pois estas, desempenham funções reguladoras dentro dos ecossistemas.


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

2015 - Ano Internacional da Luz e do Solo


A luz
“Então disse Deus: «Haja luz». E houve luz.
Viu Deus que a luz era boa; e separou as trevas da luz.
E à luz chamou dia; às trevas noite”.

                                                              (Gn 1,3-5)





«Haja luz». E houve luz.

A luz, dizem os físicos tem uma natureza dual. É uma realidade simultaneamente material e não material. Algo que a ciência procura caracterizar com fórmulas e cálculos extremamente elaborados, com construções e desconstruções de pensamentos. Assunto que conduziu a trabalhos científicos de peso e a brilhantes prémios Nobéis. A luz terá sido a primeira manifestação de algo nunca visto por quem quer que seja, mas teoricamente construído pela mente ficcionaria de alguns sábios, ao tentarem conceber a formação do universo a partir da explosão de uma enorme quantidade de energia acumulada. O famoso Big Bang, previsivelmente ocorrido há 13.8 biliões de anos!

Para o vulgo, contudo, a luz serve para iluminar, permitindo ao homem ver e viver o seu dia-a-dia sem permanentes trambolhões; na sua ausência, a vida humana seria complicada de gerir.
Quer chegue à Terra directamente do nosso astro rei, quer chegue reflectida por uma lua bem cheia, a luz visível vinda do espaço exterior é um bem que pode ser usufruído livremente por todos.

Mas foram os ditos nobéis que facilitaram o aparecimento de outras fontes de luz não natural. Lâmpadas, lanternas, faróis, lasers, fibra óptica e demais tecnologia fotónica surgiram em ritmo acelerado durante o século passado. Muitas luzes foram surgindo, deste modo, na Terra. A luz passou a ser um bem produzido pelo homem. Um bem que hoje em dia se paga. Isso mesmo. A energia luminosa, de fenómeno natural, gratuito no passado, transformou-se num bem transacionável, que deu origem a múltiplas empresas por todo o planeta dedicadas à sua comercialização com movimentação de economias poderosas.

  

Viu Deus que a luz era boa

Sem luz não haveria vida. A produção básica das cadeias alimentares faz-se porque todos os dias o Sol descarrega sobre a Terra uma enorme quantidade de luz. Os cientistas chamam a este processo “fotossíntese”. Graças a ele podemos obter, batatas, cereais, legumes, frutos, pastos, árvores diversas e muitos outros produtos do solo.

É, assim, devido à luz natural do Sol que o homem e os outros animais obtêm alimento, isto é, conseguem sobreviver. Pensando que o Sol está na sua meia-idade teremos, à priori, condições de vida para muitas e muitas gerações mais.



E (Deus) separou as trevas da luz.

Mas de bem essencial que é, a luz também chega a ser encarada, cada vez com maior assiduidade, como um fenómeno incomodativo. Incómodo, porque excessiva em certos momentos e em certos espaços. De noite, a quantidade de luz emanada artificialmente das grandes metrópoles mundiais é enviada para o espaço, produzindo, imagine-se, poluição luminosa. Esta luz assim produzida de forma excessiva, bem paga por todos nós, é desperdiçada para o espaço, sem qualquer ganho para a humanidade e dificultando ou impedindo a natural manifestação das trevas. A poluição luminosa contribui, assim e entre outros, para o aquecimento da atmosfera mesmo durante a noite!



O solo

Disse Deus: «Reúnam-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu e apareça o seco». E assim foi. Então Deus chamou ao seco terra e à reunião das águas chamou mares; e viu que estava bem feito.

Disse depois Deus: «Germine a terra vegetação, ervas que dêem sementes e árvores frutíferas que produzam fruto da sua espécie com a própria semente dentro de si, sobre a terra». E assim foi.

                                                                                                                                ( Gén.  1, 9-11)




«….e apareça o seco». …. Então Deus chamou ao seco terra.

O solo é uma estreitíssima faixa da crosta terrestre, de dimensões que oscilam entre alguns centímetros e uns quantos metros, cuja composição e qualidade dependem da actividade dos seres vivos que o utilizam. São estes seres vivos que, juntamente com as águas das chuvas, o granizo, as oscilações de temperatura, o vento e vários outros factores naturais, promovem o desgaste das rochas (rochas-mãe) originando o aparecimento das partículas de solo.

As aptidões do solo dependem da sua porosidade, que permite a adequada circulação da água e do ar e da sua composição química, fundamental para uma boa qualidade agrícola.





«Germine a terra vegetação, ervas que dêem sementes e árvores frutíferas que produzam fruto da sua espécie …».

Sendo um elemento decisivo para a realização dos grandes ciclos que suportam a vida na Terra, tais como os ciclos do carbono, do azoto, do ozono e da água, o solo funciona como uma interface entre a crosta terrestre e a atmosfera, permitindo as trocas permanentes de água e gases entre estes dois sistemas.

Por outro lado, os ciclos de vida dos seres vivos também dependem daquilo que os solos podem oferecer, nomeadamente habitats e alimento. Cerca de 99% da biomassa produzida em todo o mundo depende dos solos. Na verdade, o solo constitui um ciclo fechado de interdependências!




A luz e o solo

A luz, essa manifestação de energia diariamente emanada do Sol, que viaja pelo espaço à prodigiosa velocidade de 300 000 Km/seg, ao chegar à terra penetra nos solos assegurando os processos vitais necessários à produção da biomassa. É então que as plantas irão produzir o seu próprio alimento e bem desenvolvidas servirão de alimento aos seres que se encontram num patamar acima na cadeia alimentar. Eis, pois, a vitalidade da luz!

O arrastamento excessivo das partículas do solo, pela água e pelo vento (erosão) foi uma constante ao longo dos tempos geológicos, sendo essa perda de partículas compensada pelo aparecimento de outras partículas mais novas, resultantes do desgaste das rochas. Contudo, hoje em dia isto já não é assim, pois verifica-se um saldo negativo em termos de “stocks de solo”. Com a acentuada influência de certas actividades humanas (agricultura intensiva, monoculturas, uso de alfaias mecânicas, uso de adubos e de pesticidas químicos, urbanização e betonização crescentes, etc) promoveu-se uma maior desagregação dos solos (erosão), uma deficiente porosidade e uma maior salinização do mesmo, factores que contribuem para a perda acentuada de biodiversidade. Eis, pois, a fragilidade do solo!

Nesta relação entre luz e solo, pode-se considerar ainda, existir uma espécie de contrato obrigatório entre os dois. A luz dará ao solo a energia que ele precisa, se o mesmo conseguir controlar (equilibrar) a quantidade de gases, como o dióxido de carbono, existentes na atmosfera, de modo a permitir a passagem nas quantidades certas dessa mesma luz (energia). Os cientistas julgam saber que o solo tem armazenado mais carbono do que a atmosfera e todas as plantas juntas, o que só por si indica ser o solo um extraordinário sumidouro deste excesso de dióxido de carbono atmosférico que tantas dores de cabeça nos dá! Eis, pois, a importância desta união.

É por este conjunto de interdependências entre os solos e a luz que faz todo o sentido a Assembleia Geral das Nações Unidas ter proclamado 2015, simultaneamente Ano Internacional da Luz e Ano Internacional do Solo.


  (artigo publicado no n.º 49 da Revista Reis - Ovar 2015)